A chuva chega depois um período de calor extremo.
Desastres ambientais passaram de uma média de 100 eventos por ano, na década de 1970, para 400 nas últimas duas décadas
África é o continente mais afetado pelas mudanças climáticas. Em 2022, houve 5 mil mortes das quais 48% foram associadas às secas. Já a Ásia é o continente mais afetado pela subida do nível do mar e às inundações costeiras.
No verão, as temperaturas têm batido recordes.Em Portugal, a seca é cada vez mais uma preocupação. Por outro lado, as depressões não têm dado descanso, causando cheias por todo o território. Portugal é o país na Europa em que as alterações climáticas estão a ter maior impacto. Quais as zonas mais afetadas?
O instituto meteorológico da Dinamarca espera que os níveis da água “ultrapassem os mais graves níveis em 100 anos em vários lugares”
A Autoeuropa é uma empresa com grande impacto na economia portuguesa e que representa 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
As inundações provocadas pelas chuvas fortes atingiram ainda a Bulgária e Turquia, fazendo um total de 22 mortos nos três países desde o início da forte precipitação.
O gabinete da ministra Ana Abrunhosa, em comunicado, informou que, no total, foram validadas candidaturas de 92 municípios: 50 na região Norte, 14 no Centro, 14 na região de Lisboa e Vale do Tejo e 14 no Alentejo.
Em 36 horas choveu o equivalente a seis meses.
Foram mobilizados mais de 160 socorristas e mergulhadores, segundo o ministro turco do Interior, Suleyman Soylu.
“O tempo continuará ameno com temperaturas elevadas, isto é, com valores acima do normal tendo em conta a estação do ano”, diz o geógrafo Alfredo Graça.
Se em julho, o caudal do rio Tejo se atravessava a pé, as recentes chuvas reverteram a situações. Mas presidente da Zero diz que ‘há lições que temos de tirar’ para evitar novos constrangimentos de possível falta de água.
A possibilidade de inundações e cheias é particularmente grande na “bacia hidrográfica do Minho”, sendo que existem “zonas historicamente sensíveis”, como a região metropolitana de Lisboa e o Algarve.
As cheias de 1967 são consideradas a pior tragédia depois do terramoto de 1755.
A CUF Tejo, o LX Factory e a sede da EDP são alguns dos exemplos de edifícios que dificultam o escoamento de água. Fenómenos destes vão ocorrer com mais frequência e com mais intensidade e o plano de drenagem feito a pensar nos dias de hoje poderá ficar ultrapassado – a exemplo do que se…
Sul e Nordeste do país são regiões mais afetadas
Mau tempo vai afetar, particularmente, Norte e Centro do país.
Obras contra as cheias devem arrancar no final deste ano ou no início de 2023. Conclusão está prevista para 2030.
As alterações climáticas tornaram fenómenos extremos cada vez mais frequentes. Prevê-se que haja mais quatro a seis ciclones na região até ao final da época das chuvas, em março.