O domínio da marca japonesa atravessou diferentes gerações de carros, pilotos e provas. Milhões de pessoas habituaram-se a ver os Toyota a chegar em primeiro lugar nos velozes ralis de asfalto, nas escorregadias estradas de neve e nas duras picadas africanas. A história começou em 1957 com a participação de um carro oficial no Mobilgas Round Australia Rally. Mas foi em 1975 que a Toyota deixou a sua marca com a vitória de Hannu Mikkola no Rali dos 1000 Lagos, com o Corolla 1600. Desde então, foi campeã entre os construtores sete vezes (1993, 1994, 1999, 2018, 2021, 2022 e 2023) com os modelos Celica GT4, Corolla WRC e Yaris WRC.
A marca esteve bastante ativa nas décadas de 80 e 90, mas decidiu interromper a atividade nos ralis para se dedicar à Fórmula 1 e ao Mundial de resistência. O regresso aconteceu em 2015 com uma estrutura sediada na Finlândia. Atualmente, o departamento de competição está em Colónia, na Alemanha.
O título desde ano foi conseguido com o “dream team” formado pelo campeão do mundo Kalle Rovanpera, Elfyn Evans, Takamoto Katsuta e Sébastien Ogier (em part time). Ao volante do Yaris WRC Rally 1 Hybrid (510 cv) esmagaram os rivais da Hyundai e Ford e venceram oito dos 11 ralis disputados. “Estou muito orgulhoso com o trabalho que fizemos ao longo da temporada. A competição é dura, os carros estão no limite, mas acho que fizemos a diferença pela fiabilidade e rapidez. Vencer o campeonato a duas provas do final deixa-nos muito satisfeitos”, afirmou Jari-Matti Latvala, diretor desportivo.
A equipa garantiu também o quinto campeonato consecutivo de pilotos. Kalle Rovanpera tem 31 pontos de vantagem e está mais perto de renovar o título do que Elfyn Evans de ser campeão pela primeira vez. Já antes, Carlos Sainz, Juha Kankkunen, Didier Auriol e Sébastien Ogier tinham conquistado o título mundial ao volante de um Toyota.
