A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alerta para um aumento do perigo de incêndio devido às previsões meteorológicas para os próximos dias e recorda as medidas preventivas para a minimização do risco.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê uma subida das temperaturas – 38º máxima e 25º mínima -, em especial nas regiões Centro, Lisboa, Vale do Tejo e Alentejo, uma humidade relativa baixa e fraca recuperação noturna.
Os efeitos expectáveis destas previsões são o agravamento do perigo de incêndio para a generalidade do território continental, em virtude das condições meteorológicas previstas e o aumento da probabilidade da ocorrência de incêndios rurais, devido ao uso do fogo nas práticas agrícolas.
Segundo a Proteção Civil, há um agravamento do perigo de Incêndio Rural para todo o território continental, podendo registar-se valores de muito elevado a máximo nas Regiões do Centro, Sub-Região do Médio Tejo, Região de Lisboa e Vale do Tejo e Região do Algarve.
Perante estas situações, a ANEPC recorda as proibições de fazer queimada extensiva e queima de amontoados sem autorização e ainda a interdição de usar fogo para a confeção de alimentos em todo o espaço rural, salvo se usados fora das zonas críticas e nos locais devidamente autorizados para o efeito.
Para além disso, neste dias de risco, é fumigar ou desinfestar em apiários exceto se os fumigadores tiverem dispositivos de retenção de faúlhas e também a utlização de motorroçadoras, corta-matos e destroçadores.
A ANPEC revela ainda que reforçou o dispositivo dos Corpos de Bombeiros com mais 90 equipas/veículos, num efetivo total de 339 bombeiros, para além do dispositivo já previsto para esta fase. O dispositivo aéreo é de 63 aeronaves, uma vez que se mantém no dispositivo a parelha de dois aviões anfíbios Airtractor Fireboss, ao abrigo do rescUE até 31 de outubro.