Sindicato do SEF acusa Governo de atrasos

Para o sindicato, o processo de transferências está atraso, sendo que muitos inspetores ainda não sabem para onde serão transferidos.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) deixará de existir a partir de dia 30, e, a 12 dias da extinção do serviço, alguns inspetores avisam que ainda não sabem onde vão trabalhar.

O sindicato do SEF acusa o Governo de atrasos no processo de transferência de competências, sendo que, dos cerca 800 inspetores, 324 estarão afetos à Polícia de Segurança Pública (PSP) e 80 à Guarda Nacional Republicana (GNR).

Os restantes que passam para a Polícia Judiciária (PJ), de acordo com o sindicado, desconhecem onde vão trabalhar a partir do próximo dia 29.

O Ministério da Administração Interna assegurou que “tudo está a correr como previsto”, e o ministro, José Luís Carneiro avisa que, mesmo depois da transferência de competências, todos os inspetores do SEF vão manter-se nos postos de fronteira, em colaboração da PSP e da GNR, até transitarem para a Judiciária.