Ativistas do grupo Climáximo voltaram a bloquear, esta quinta-feira, o trânsito numa rua de Lisboa.
O grupo interrompeu o trânsito na Rua da Escola Politécnica, em frente ao Museu de História Natural e da Ciência, exigindo que “as instituições encarem a verdade e ajam de acordo com a emergência climática”, lê-se no comunicado do Climáximo.
Os jovens sentaram-se no chão, junto à antiga Faculdade de Ciências, sob chuva e vento, segurando uma faixa onde se lia “Estão a destruir tudo o que tu amas”.
A porta-voz do grupo disse no local: “há milhões de mortes declaradas pela crise climática, e têm culpados. Os governos e empresas emissoras estão neste momento a matar milhares de pessoas, a despejar dezenas de milhões, a queimá-las vivas, a afogá-las. Estas mortes foram conscientes. Isto é guerra. Temos o dever de resistir, e as instituições de dizer a verdade”.
“É absolutamente necessário alcançar neutralidade carbónica até 2030 em Portugal, entre um grupo extenso de medidas disponíveis online”, defendem os ativistas.