A Casa Branca divulgou esta sexta-feira um conjunto de propostas para apoiar Israel e a Ucrânia, bem como investir mais na Defesa interna, na assistência humanitária e na gestão de migrantes na fronteira dos EUA com o México.
O custo total do pedido de financiamento suplementar foi estimado em pouco mais de 105 mil milhões de dólares (cerca de 99 mil milhões de euros), que o Presidente norte-americano espera que o Congresso aprove rapidamente.
Na noite de quinta-feira (madrugada de sexta-feira em Lisboa), num discurso televisionado a partir da Sala Oval da Casa Branca, Biden defendeu o aprofundamento do apoio dos EUA aos seus aliados.
Esta sexta-feira, o conselheiro de Segurança Nacional justificou a decisão dizendo que a invasão da Ucrânia pela Rússia e o ataque do Hamas a Israel representam um “ponto de inflexão global”. “Este pedido de orçamento é fundamental para promover a segurança nacional da América e garantir a segurança do povo americano”, disse Jake Sullivan.
No entanto, a aprovação do plano está por garantir, uma vez que a Câmara de Representantes do Congresso está sem liderança, com a maioria Republicana incapaz de escolher um novo ‘speaker’. O congressista Jim Jordan, de Ohio, aliado do ex-presidente Donald Trump, vai de novo a votos, depois de falhar a sua eleição devido à resistência de uma parte significativa da sua bancada parlamentar.
O Presidente espera que a combinação de várias questões – desde a segurança das fronteiras até ao combate à influência da China – promova uma coligação bipartidária que aprove a legislação. Mas o pacote poderá ficar atolado em divergências políticas, como por exemplo a da imigração.