Um casal de estrangeiros que explorava um hostel em Almada, no distrito de Setúbal, foi constituído arguido por crimes de auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos.
O alojamento detido pelos dois estrangeiros funcionaria, segundo um comunicado do SEF, como uma plataforma de facilitação de imigração ilegal para Portugal.
O SEF, em colaboração da Polícia Judiciária, procedeu ao cumprimento de diversos mandados de busca domiciliária e em viaturas, no âmbito de uma investigação a crimes de auxílio à imigração ilegal, angariação de mão de obra ilegal, falsidade informática e falsificação de documentos.
O casal emitia comprovativos de reserva a cidadãos estrangeiros que pretendiam entrar ilegalmente no país, com o propósito único de servir de comprovativo de alojamento para efeitos de passagem de fronteira. Simulavam também, contratos de trabalho ou de prestação de serviços, através de empresas das quais são os sócios-gerentes
No hostel viviam atualmente cerca de 15 cidadãos estrangeiros em condições de salubridade muito precárias.