A comissão nacional do Partido Socialista (PS) deu, este sábado, aval ao congresso do partido para dias 15, 16 e 17 de março de 2024, ainda em local a definir, com os candidatos a secretário-geral socialista a irem a votos duas semanas antes, 01 e 02 de março.
António Costa, atual primeiro-ministro, será recandidato à liderança do PS, para um mandato até 2026, ou seja, até ao final da atual legislatura de maioria absoluta socialista.
O congresso será organizado pelo deputado Pedro do Carmo, dirigente do partido, sendo que a sua lista alcançou 85% dos votos para presidir à Comissão Organizadora do próximo Congresso (COC). A lista B liderada por Pedro Rodrigues Pereria, registou 12,6% dos votos. Os restantes 2,3% dos votos foram em brancp.
A escolha do local para a realização do congresso está ao encardo do presidente da COC, que deverá apresentar uma solução nas próximas semanas.
O último congresso foi em Portimão, em agosto de 2021.
Ficaram ainda marcadas as eleições para os presidentes das federações do PS, a realizarem-se a 02 e 03 de fevereiro e os congressos federativos a 17 e 18 do mesmo mês.
O PS reuniu este sábado a comissão nacional, além da marcação da data do congresso, debateu-se também atual situação política. Na intervenção inicial, aberta aos jornalistas, António Costa defendeu a estratégia do Governo pela política de “contas certas”, perante um cenário internacional que “não vai ser bom”. Para o primeiro-ministro, seria “irresponsável gastar tudo o que há para gastar”.
Já à porta fechada, depois de algumas questões de membros da comissão nacional, António Costa defendeu a opção pela subida Imposto Único de Circulação (IUC) para carros anteriores a 2007, lembrando que o aumento terá um limite anual de 25 euros.