Portugal vai contribuir com 10 milhões de euros para ajuda humanitária à Faixa de Gaza

O Governo português fez esse anúncio, no âmbito da Conferência Humanitária para a População Civil de Gaza, promovida pelo Presidente da República francês, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu.

O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Francisco André, anunciou, esta quinta-feira, em Paris, que Portugal vai contribuir com dez milhões de euros para a assistência humanitária à Faixa de Gaza.

O Governo português fez esse anúncio, no âmbito da Conferência Humanitária para a População Civil de Gaza, promovida pelo Presidente da República francês, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu.

Em comunicado, o ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) informa que o “Governo Português através do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, anunciou uma contribuição voluntária no montante total de 10 milhões de euros, para reforçar a assistência humanitária na Faixa de Gaza, apoiando os esforços do sistema das Nações Unidas e de outras organizações humanitárias presentes no terreno, designadamente o Escritório da Organização das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla inglesa), a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla inglesa) e o Comité Internacional da Cruz Vermelha”.

A conferência foi organizada com o objetivo de “assegurar o respeito pelo direito humanitário internacional, a proteção dos civis e funcionários humanitários, bem como o alargamento do acesso à ajuda humanitária e o reforço da resposta humanitária internacional nos domínios da saúde, água, energia e alimentação”, assegurou o MNE.

Juntaram-se, em Paris, para a conferência, os principais atores internacionais envolvidos na resposta à catástrofe humanitária em curso naquele enclave palestiniano.

O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação assegurou, na conferência, “o compromisso de Portugal com a solução de dois Estados e com o pleno respeito pelo Direito Internacional Humanitário, frisando a necessidade imperiosa de uma resposta humanitária urgente e robusta face à situação na Faixa de Gaza, que tem vindo a deteriorar-se diariamente, de forma a aliviar o sofrimento de todos os civis”.