O Município de Cascais é oficialmente a Capital Portuguesa do Voluntariado em 2024. A Confederação Portuguesa do Voluntariado, enquanto entidade promotora, anunciou publicamente o vencedor da primeira edição da iniciativa, durante o IX Encontro Intermunicipal de Voluntariado, que decorreu em Loures, no dia 3 de novembro. De recordar que Funchal e Vila Nova de Gaia foram os outros Municípios finalistas.
De acordo com a Confederação Portuguesa do Voluntariado, «todas as cidades finalistas demonstraram um grande compromisso em investir nos seus programas de voluntariado e em trazer mais oportunidades para a participação ativa no exercício de cidadania, de solidariedade e de dádiva, na construção do bem comum».
A iniciativa ‘Capital Portuguesa do Voluntariado’ tem como objetivo promover e valorizar o voluntariado em Portugal. Mais concretamente, motivar, inspirar e incentivar os municípios portugueses a investir no desenho e implementação de planos estratégicos e programas de voluntariado que promovam a qualidade e o impacto do trabalho voluntário a nível local.
As três candidaturas foram avaliadas por um Júri, composto por representantes de várias entidades: CASES – Cooperativa António Sérgio para a Economia Social; ANAFRE – Associação Nacional de Freguesias; Câmara Municipal de Lisboa – Vencedora do Título Capital Europeia do Voluntariado 2015; Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Bragança – Vencedora do Troféu Português de Voluntariado em 2022; e duas Organizações Confederadas da CPV: Animar e Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto.
O Município de Cascais vê assim reconhecido o seu trabalho na área do Voluntariado, que constitui um exemplo a nível nacional. O concelho conta com quase 18.000 voluntários e mais de 100 Organizações Promotoras de Voluntariado. Ao longo de todo o ano, são desenvolvidos projetos na área Social, Juventude, Ambiental, Bem-Estar Animal, Proteção Civil, Corporativo, entre outras. O município reconhece e valoriza os seus voluntários e realiza, anualmente, o Festival do Voluntariado, juntando todos aqueles que contribuem para esta causa.
É de relembrar que Cascais foi um exemplo nacional na Jornada Mundial da Juventude e, sobretudo, no combate à pandemia, quer nos centros de testes, de vacinação e centros de vacinação, quer na distribuição de comida, alimentos ou medicamentos e bens de primeira necessidade. Os nossos Voluntários estiveram em força e em carinho. Eu não tenho dúvidas de que tal acontece, também, porque as redes formadas pela democracia colaborativa permitiram dar uma resposta com capilaridade e proximidade. Ao mesmo tempo, também não tenho dúvidas de que a mobilização para a ação promovida pela dinâmica da Democracia Participativa, o sentido de missão para o bem comum, foi decisivo para que uma geração inteira de jovens e menos jovens se voluntariassem para estar na primeira linha de apoio aos mais fragilizados, num verdadeiro diálogo intergeracional.