UE renova mais seis meses sanções à Venezuela

A UE considera ainda que as eleições presidenciais de maio de 2018 que elegeram Nícolas Maduro estiveram longe de ser livres, justas e credíveis, tendo-lhes faltado legitimidade democrática.

O Conselho da União Europeia (UE) renovou esta segunda-feira e até 14 de maio de 2024 as sanções impostas à Venezuela devido à situação política e socioeconómica do país.

As sanções incluem embargo a armas e equipamento para repressão interna, bem como  o congelamento de bens a 54 pessoas, que estão também proibidas de viajar para a UE. 

As medidas restritivas europeias à Venezuela foram adotadas em novembro de 2017 e impostas em resposta à deterioração contínua da democracia, do Estado de Direito e dos direitos humanos no país. 

O objetivo é de ajudar a incentivar soluções democráticas partilhadas para trazer estabilidade política à Venezuela e permitir dar resposta às necessidades prementes da população.

A UE considera ainda que as eleições presidenciais de maio de 2018 que elegeram Nícolas Maduro estiveram longe de ser livres, justas e credíveis, tendo-lhes faltado legitimidade democrática. Os 27 consideram que o país sul-americano precisa urgentemente de um governo que represente verdadeiramente a vontade do povo venezuelano.