Esta terça-feira, o ministro da Segurança Nacional de Israel, Gilad Shalit, alertou que um possível acordo, com o Hamas, para conseguir a libertação de reféns israelitas pode levar a “um desastre”.
O governante expressou a sua preocupação pois “estão a acontecer conversações e estamos a ser deixados de fora. Não sabemos os detalhes e não nos estão a contar a verdade”.
“Os rumores indicam que Israel pode estar de novo a cometer um erro semelhante ao do acordo de Shalit”, afirmou o ministro de extrema-direita, referindo-se à libertação do soldado Gilad Shalit em troca da libertação de 1027 soldados prisioneiros palestinianos, em 2011.
O ministro israelita demostrou-se reticente em relação ao pacto, que poderia envolver a libertação de prisioneiros palestinianos e a possibilidade da entrada de combustível e na Faixa de Gaza, a que se opõe fortemente.
Durante um protesto em frente ao quartel-general do exército israelita, na cidade de Telavive, a mãe de dois menores, raptados pelo Hamas defendeu que “a oportunidade de avançar com este acordo não pode ser perdida”.
“Peço a todas as mães que venham se juntar a mim. Temos que trazê-los de volta para casa”, afirmou a mãe, citada pelo jornal The Times of Israel.