O valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1.536 euros por metro quadrado no mês de outubro, um valor que representa uma queda de cinco euros (-0,3%) face ao mês de setembro.
Os dados foram anunciados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que detalha que foi o Centro a apresentar o aumento mais expressivo face ao mês anterior (0,7%) e a Região Autónoma da Madeira a maior descida (-2,3%).
E, comparando com o mesmo mês do ano passado, o valor mediano das avaliações cresceu 8,2%, observando-se a variação mais intensa na Região Autónoma da Madeira (19,6%) e a menor no Algarve (6,1%).
No que diz respeito aos apartamentos, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.701 euros por metro quadrado, tendo aumentado 7,6% relativamente a outubro de 2022. Os valores mais elevados foram observados no Algarve (2.106 euros por metro quadrado) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.025 euros por metro quadrado), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1.155 euros por metro quadrado). A Região Autónoma da Madeira apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (23,3%) e a Região Autónoma dos Açores o menor (5,3%).
Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação desceu 0,4%, registando o Alentejo a maior subida (1,8%) e a Região Autónoma da Madeira a maior descida (-2,8%). O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 5 euros, para 1.725 euros por metro quadrado, tendo os T3 descido 7 euros, para 1.518 euros por metro quadrado. No seu conjunto, estas tipologias representaram 79,1% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise.
Já nas moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.200 euros por metro quadrado, uma subida de 5,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2.130 euros por metro quadrado) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.083 euros por metro quadrado), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (985 euros por metro quadrado e 1.019 euros por metro quadrado, respetivamente).
A Região Autónoma da Madeira apresentou o maior crescimento homólogo (15,1%), não se tendo registado reduções em nenhuma região. Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 0,2%. O Centro apresentou o crescimento mais elevado (1,2%), ocorrendo a descida mais acentuada no Alentejo (-2,3%).
O gabinete de estatística detalha que para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária do mês em análise, foram consideradas 26 864 avaliações (17 428 apartamentos e 9 436 moradias), mais 4,9% que no mesmo período de 2022. Em comparação com o período anterior, realizaram-se mais 1 935 avaliações bancárias, o que corresponde a um acréscimo de 7,8%.