As rendas das casas por metro quadrado aumentaram 6,9% em março face ao mesmo mês de 2023
“Esta segunda tentativa da extrema-direita é tão ridícula como a primeira e vai ter o mesmo destino”, afirmou a líder do BE.
“Ninguém compreende que escolas que ontem foram importantes – como a Escola Superior de Teatro, de Música – tenham sido deslocadas para outras zonas periféricas da cidade para depois os edifícios serem vendidos para serem criados hotéis”, criticou a líder do BE.
A 29 de novembro, o Conselho de Ministros aprovou a compensação aos senhorios para contratos de arrendamento anteriores a 1990 e não submetidos ao NRAU
“Isto é uma situação extremamente grave e fere tanto as expectativas dos proprietários como as dos inquilinos”, acusa Luís Menezes Leitão.
Dados do INE dizem respeito ao mês de outubro. Centro apresentou o aumento mais expressivo.
O Governo decidiu não impor em 2024 um travão às rendas, que serão atualizadas em 6,94%, tendo aprovado medidas para reforçar os apoios aos inquilinos.
Inquilinos acham que apoios podiam ter ido mais longe. Deco reconhece que risco de incumprimento pode subir.
Aumento abrange cerca de 185 mil famílias.
63.1% dos senhorios defendem que as rendas dos seus imóveis, em setembro deste ano, eram “baixas, face aos valores que se praticam” enquanto 9,8% registou que são adequadas ao valor dos salários nacionais”.
Ministra quer também abordar limites da compensação a atribuir aos senhorios e da renda a fixar para os arrendatários a partir de 2024.
‘Milhares de senhorios foram os únicos agentes económicos que sofreram fixação de preços e só vão ser ressarcidos parcialmente do brutal aumento do custo de vida de 2023 no IRS de 2024’, alerta ALP.
O valor médio mensal do apoio já efetuado foi de 86,72 euros, sendo que no caso das famílias agora indicadas o valor médio mensal é de 100 euros, diz o Ministério da Habitação.
Governo está a estudar forma de compensar os senhorios.
O presidente da Associação dos Inquilinos Lisbonenses diz que a norma travão que impede aumentos superiores a 2% “é uma solução para que as pessoas não percam ainda mais poder de compra”.
Governo diz que “considera abusivo que, a reboque de um modelo equilibrado de resposta às famílias (arrendatários e senhorios), se considere que se está a limitar o mercado de arrendamento”. Mediadoras reconhecem que limites de aumentos de 2% poderão levar proprietários a retirar casas, num segmento em que a oferta é curta e os preços…
“Vamos avaliar a extensão da travagem aos novos contratos [de arrendamento], com base nos preços dos contratos anteriores”, garantiu Pedro Nuno Santos.
Governo anunciou uma compensação de 45 milhões para compensar o travão de 2% no aumento das rendas, mas presidente da Associação Nacional de Proprietários garante que esse valor só será usado em 2024, quando for apresentada a declaração de IRS.