Está marcada, para o dia 19 de dezembro, uma greve organizada pela Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional (ASCCGP), para exigir melhor condições de trabalho.
Em comunicado, enviado esta quinta-feira às redações, a ASCCGP defende a urgência de ser criado um novo estatuto profissional, bem como a regulamentação da avaliação de desempenho do corpo da guarda prisional, o pagamento do suplemento de segurança prisional aos chefes de equipa (que não acontece desde 2014) e a “objetiva” resolução dos “problemas estruturais do sistema prisional”.
Por sua vez, o sindicato refere ainda a necessidade de revogar a ata do conselho coordenador da avaliação relativamente a 2022, que, diz, ter tido conhecimento apenas nas segunda-feira, considerando “o seu conteúdo e indicadores ad-hoc, apresentados quase dez meses após o desempenho do trabalhador, subjetivos, direcionados, incoerentes, ofensivos e humilhantes”.
“Regista-se uma normalização de permanente humilhação funcional pela tutela. Agravamento contínuo das péssimas condições de trabalho, baixos e incongruentes vencimentos, das escassas perspetivas de progressão na carreira, da notória falta de reconhecimento, e da degradação da imagem da carreira e do crescente estigma social da profissão, motivos mais do que preocupantes para que o Governo atue”, diz ainda a publicação.
A greve vai decorrer desde as 00h00 até às 23h59 de 19 de dezembro.