O CDS, numa nota enviada às redações esta segunda-feira, defende que é “uma profunda injustiça” a atribuição de um suplemento de missão à Polícia Judiciária, mas não à GNR e à PSP.
Nuno Melo, líder do CDS, explica que este “suplemento seria não só uma valorização das funções, cada qual com seu valor, mas também um incentivo à continuação do bom trabalho de todos os agentes das três divisões”.
“Em matéria de risco e no que respeita Às obrigações básicas do Estado, ninguém pode ficar para trás”, sustenta o líder centrista.
Na nota enviada às redações o CDS explica que “a salvaguarda do Estado de Direto assenta em larga medida no esforço abnegado e permanente das Forças de Segurança” que, muitas vezes, exercem as suas funções em “condições muito difíceis” e muitas vezes com “equipamento veículos obsoletos e vencimentos reduzidos, colocam a sua vida em risco para salvaguarda das nossas liberdades”.
“Exatamente por isso, não é aceitável que, para situações equivalentes, o Governo decida um tratamento diferenciado para quem, enfrentando igualmente riscos, exerça funções na Polícia Judiciária, PSP e GNR”, esclarecem os centristas na nota.
O partido de Nuno Melo apela ainda que o executivo “decida a revisão das tabelas salariais aplicáveis às Forças de Segurança e à modernização de veículos, equipamentos e instalações, com vista à dignificação das respetivas funções, como é de elementar justiça”.