Papa, geleias e música

Quem é que os portugueses andaram a ‘googlar’? António Costa e Pedro Mafama foram os nomes nacionais mais procurados no motor de pesquisa em Portugal

Larry Page e Sergey Brin eram dois jovens estudantes quando desenvolveram a Backrub. Este nome pode dizer pouco, e com razão, já que não duraria muito até ser substituído. Em 1998 nascia então a Google, o mais famoso motor de pesquisa a nível mundial – para se ter uma ideia, dados de 2017 mostravam que apenas num minuto eram realizadas, em média, mais de quatro milhões de pesquisas.

Com resposta pronta e sobre tudo, não há quem resista a perder-se no motor de busca e nas curiosidades mais inauditas. Mas também o balanço do ano pode ser feito através destas estatísticas, que revelaram quais os nomes mais pesquisados pelos portugueses. António Costa, Pedro Mafama, Papa Francisco e Shakira são os nomes nacionais e internacionais em destaque e sem surpresas. O mês de novembro fez disparar ainda mais as pesquisas à volta do nome do primeiro-ministro depois de um verão onde o tema o Preço Certo rodou em loop nas nossas cabeças – tornou-se, aliás, a música mais ouvida no Spotify em Portugal e coleciona mais de 15 milhões de visualizações (!) no YouTube.

Caso para dizer: ‘Olarilólé, olarilólei’… Já a artista colombiana voltou à liderança dos tops musicais depois da polémica separação de Gerard Piqué e não restam dúvidas de que ninguém quis ficar sem perceber como, afinal, um pote de geleia pode ser prova de traição. Mas se Piqué levou cartão vermelho por parte do público nas redes sociais, no campo dos atletas foi Enzo Fernández a liderar as buscas da Google, com a transferência milionária para o Chelsea – logo no primeiro mês do ano – a despertar o interesse dos internautas pelo médio.

Em segundo lugar surge Arthur Cabral, que já depois da lista ter sido divulgada continuou certamente a colecionar pesquisas com o seu nome: na última semana, o calcanhar do jogador brasileiro garantiu de forma brilhante o apuramento do Benfica para a Liga Europa nos últimos segundos do encontro frente ao Salzburgo, e quem respirou de alívio mais uma vez foi Schmidt. ‘Olarilólé, bailar assim sabe tão bem’…