O novo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, já começou o discurso de vitória perante uma sala cheia. Começou por agradecer aos socialistas que o acompanharam durante a campanha.
“Mostraram mais uma vez que o PS foi, é e continuará a ser o maior partido político em Portugal. Este partido popular representa bem o nosso povo e mostrou mais uma vez estar à altura das circunstâncias”, sublinhou, aproveitando para cumprimentar os “adversários circunstanciais” José Luís Carneiro e Daniel Adrião.
Sobre a expressividade da vitória, Pedro Nuno Santos afirmou: “Esta estabilidade que caracteriza a liderança do PS é também a estabilidade que queremos dar ao país e que trabalhámos sempre para dar ao país”.
O novo líder socialista fez ainda questão de agradecer ao seu antecessor António Costa, a quem deixou muitos elogios.
“Temos um enorme orgulho nele, no trabalho que realizou. Eu tenho muito orgulho de ter estado com ele desde da primeira hora até ao último dia da sua liderança”, começou por dizer. “Um orgulho imenso dos resultados da sua governação”, acrescentou, elencando de seguida algumas conquistas do país nos últimos anos, que Pedro Nuno Santos atribuiu à estratégia socialista. “Contamos sempre com ele e ela vai contar connosco”, rematou.
No entanto, reconheceu também que há ainda muito por fazer. “No Portugal que queremos construir é um Portugal onde todos têm lugar, onde ninguém é esquecido, onde ninguém é invisível e fica para depois. Onde estão jovens e velhos, homens e mulheres, trabalhadores e empresários”, sublinhou, fazendo referência ao slogan de campanha: “Um Portugal inteiro”.
Admitiu ainda as dificuldades no setor da saúde. “Não está tudo bem com o Serviço Nacional de Saúde, mas a nossa solução não é desistir dele ou como dizem alguns complementa-lo. Não, nós queremos mesmo salvar o nosso SNS, público e universal. Não renegámos nenhum papel do setor privado da saúde, mas queremos cuidar do SNS público, universal e tendencialmente gratuito”, afirmou.