A ministra da Defesa, Helena Carreiras, anunciou, este sábado, que o contrato, para a construção de seis navios patrulha oceânicos, será assinado em 29 de dezembro. A divulgação da data faz parte da mensagem de natal e ano novo, da ministra, que desejou que 2024 seja um ano de resolução de conflitos.
Na nota, publicada nas redes sociais, a ministra avançou que será assinado “no próximo dia 29 de dezembro o contrato para a construção de seis novos navios patrulha oceânicos”.
O primeiro navio, de uma encomenda de seis, chegará apenas em 2026, contudo, estava previsto que a sua entrega fosse ainda este ano mas o processo atrasou-se, depois de o Tribunal de Contas ter chumbado, duas vezes, o do contrato que o Ministério da Defesa pretendia celebrar com a IdD Portugal Defence — a ‘holding’ estatal que gere as participações públicas nas empresas da Defesa – para a gestão do programa de aquisição.
Helena Carreiras, numa mensagem que durou cerca de seis minutos, desejou que “2024seja um ano de resolução de conflitos, de vitória dos valores do humanismo sobre a barbárie, de estabilidade e segurança sobre a desordem, de paz e reconciliação sobre a violência e a guerra”.
A ministra com a tutela da Defesa expressou um “profundo reconhecimento” a todos os militares que se encontram em missão longe do país, sublinhando que as forças nacionais destacadas participaram, este ano, em mais de 30 missões pelo mundo. A nível interno, a governante demonstrou um “”enorme apreço aos militares que desempenharam ao longo do ano perto de 4.300 missões variadas em território nacional”.
Helena Carreiras enumerou, ainda, várias medidas que o ministério tomou, desde a sua tomada de posse, em 2022, como o aumento em 70 euros da componente fixa do suplemento da condição militar, “novas medidas com vista a melhorar o recrutamento e retenção” de efetivos ou ainda o apoio aos antigos combatentes, com a emissão de mais de 413 mil novos cartões.
No plano internacional, a ministra da Defesa referiu o apoio à Ucrânia, que contou “com equipamento no valor de mais de 21 milhões de euros, incluindo três carros de combate Leopard 2 A6” ou o apoio das Forças Armadas no regresso a Portugal de cidadãos nacionais a partir de Marrocos e Israel.
“Faço votos para que, no próximo ano, sejamos capazes de consolidar estes avanços. Que o façamos com sentido de responsabilidade e ética de serviço público. Assim se constrói o futuro desta instituição justificando a confiança de quem servimos”, concluiu.