Conteúdo patrocinado pelo Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China
A atenção do Mundo voltou-se recentemente para um grande navio de transporte a sair do porto de Yantai, na província chinesa de Shandong.
Trata-se do primeiro navio construído na China expressamente para o transporte de automóveis chineses para exportação. Será carregado com sete mil automóveis em Shenzhen e seguirá para a Europa.
Atualmente, os automóveis chineses já são exportados para mais de 200 países e regiões. Segundo números agora divulgados pela Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis, a produção e vendas ultrapassaram os 30 milhões de unidades, liderando o ranking global por 15 anos consecutivos. De salientar que dos 4,91 milhões de unidades exportados, mais de 1,2 milhões são veículos de energia renovável.
Segundo os meios de comunicação japoneses, isto significa que a China ultrapassou o Japão e tornou-se o maior exportador de automóveis do mundo.
Há razões para os automóveis chineses serem tão apreciados em todo o Mundo. Especialistas referem que, em primeiro lugar, isso se deve à melhoria da qualidade e do desempenho. O que é reconhecido por consumidores globais.
Até o governador do Estado da Califórnia, Gavin Newsom, durante uma visita à China, em outubro do ano passado, fez questão de testar e de aplaudir os novos automóveis elétricos chineses, afirmando: “Isto excede tudo o que eu imaginava! Temos de encontrar uma maneira de introduzir este carro nos Estados Unidos”.
Para além da boa qualidade e do baixo preço, a adesão à inovação tecnológica e acelerada globalização são trunfos para as empresas automóveis chinesas vencerem.
Dados recentemente, publicados pela Administração Nacional de Propriedade Intelectual, mostram que as dez fabricantes com maiores vendas de veículos elétricos na China têm mais de 100 mil patentes válidas em todo o mundo – e esse número está a crescer rapidamente.
Aliás, as cadeias industrial e de abastecimento reforçaram a competitividade dos veículos chineses, numa altura em que, afetados pela recessão económica mundial e pelo conflito Rússia-Ucrânia, fabricantes estrangeiros reduziram o fornecimento. Ora a China tem a cadeia da indústria completa e recuperou rapidamente a capacidade de produção, após a epidemia de Covid-19, aumentando assim a venda de unidades para o mercado internacional.
O New York Times e outros jornais salientaram que o facto de se tornar o maior exportador de automóveis prova a força da indústria transformadora da China e certifica a qualidade dos produtos chineses.
A exportação de carros elétricos chineses também contribui para a transformação verde de vários países. Um relatório sobre o desenvolvimento de comércio verde da China mostra que, em 2021, este fluxo atingiu 1.161 mil milhões de dólares (cerca de 1.060 mil milhões de euros), tornando-se a maior economia de comércio verde do mundo.