Pedro Nuno Santos e André Ventura debateram na noite desta quarta-feira, começando pelo tema da crise da Madeira.
Pedro Nuno começa por dizer que não quer comentar por completo. “O que isto nos diz é que temos a justiça a funcionar”, aponta. E relembra que, no que toca à corrupção, foi aprovado o pacote anti-corrupção aprovado em 2021 por todos os partidos, exceto por Ventura, que não estava no Parlamento nesse dia.
“Se é a justiça a funcionar, temos de ter presente que esta é uma decisão inicial do juiz de instrução que vai ao contrário do que pedia o Ministério Público, Esta é uma decisão preliminar”, afirma André Ventura, relembro José Sócrates que contrariou uma decisão preliminar.
“Na justiça, o PS não faz bem, nem faz mal, deixa tudo igual”, continua Ventura.
Já sobre a saúde, questionado sobre a hipótese dos médicos formados no SNS a permanecer algum tempo no serviço público, Nuno Santos afirma que é um assunto “em negociação”.
“Não será uma imposição, mas procuraremos os estímulos necessários para recrutar e manter médicos o SNS”,diz ainda.
André Ventura responde: “Isto mostra bem como Pedro Nuno Santos é um candidato impreparado para ser primeiro-ministro”, disse o líder do Chega, acrescentando que é “uma medida estalinista”.
“O Chega baixa impostos, acaba com uma série deles, aumenta toda a gente”, diz Pedro Nuno, sobre a despesa pública. “Não pode ser levado a sério.”
“Nem o parceiro que tanto deseja o leva a sério”, afirma Pedro Nuno Santos.
Ventura tenta responder e relembra o CV de Pedro Nuno com a gestão “por whatsapp” de Pedro Nuno Santos do caso TAP
Já por fim, Pedro Nuno Santos recorda uma entrevista de Ventura: “André Ventura disse que se a direita fosse maioritária havia um governo de direita com ou sem Montenegro, que alguém tenha dado esta garantia, e era importante que tivesse a coragem, já que é um homem frontal e que diz tudo o que pensa, que diga quem lhe deu a garantia total de que estará no governo.”.
André Ventura não responde diretamente. “Não tenho de lhe dar nomes nem dizer nada porque não é de direita nem interlocutor, a minha preocupação não são acordos nem viabilidade, é luta contra a corrupção, salários mais altos e melhores pensões. É por isso que luto, não é por jogos de bastidores.”