O setor do alojamento turístico registou 1,8 milhões de hóspedes (+10,9%) e quatro milhões de dormidas (+8,2%), gerando 289 milhões de euros de proveitos totais (+13,9%) e 204,2 milhões de euros de proveitos de aposento (+15%). Comparando com dezembro de 2019, assistiram-se a aumentos de 40,8% nos proveitos totais e de 44,9% nos relativos a aposento.
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 36,2 euros (+9,2%; +7,7% em novembro) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 92,4 euros (+6,7%; +5% em novembro). O ADR atingiu os valores mais elevados na AM Lisboa (110,9 euros) e na RA Madeira (98,5 euros), indicam os dados do INE.
No conjunto do ano 2023 (dados preliminares), as dormidas cresceram 10,7% (+2,1% nos residentes e +14,9% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 20,1% nos proveitos totais e 21,3% nos relativos a aposento (+40,2% e +43%, respetivamente, comparando com 2019).
No acumulado do ano 2023, o ADR aumentou 9,2%, atingindo 113,1 euros. Os maiores crescimentos registaram-se nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira (+14,3% em ambas) e na AM Lisboa (+12,2%). O Algarve e o Alentejo apresentaram as evoluções mais modestas (+4,4% e +5,2%).
Em 2023, e face a 2019, destacaram-se os municípios do Porto (+28,0%), Funchal (+24,2%) e Lisboa (+8,3%) entre os municípios com maior representatividade no total de dormidas. Albufeira continuou aquém dos níveis pré-pandemia, tendo registado um decréscimo de 8,8%.
Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 32,5 milhões de hóspedes e 85,2 milhões de dormidas em 2023, correspondendo a crescimentos de 12,7% e 10,4%, respetivamente. As dormidas de residentes aumentaram 2,5% e as de não residentes cresceram 14,8%.
O Algarve é o principal destino turístico nacional (26,4% das dormidas em 2023) e foi a única região nacional que não superou os níveis pré-pandemia.