Falta de apoio dos EUA pode deixar exército da Ucrânia sem munições

“A cada dia que passa, o custo da inação dos EUA aumenta para os corajosos ucranianos na linha da frente”, alertou conselheiro de Biden.

O conselheiro de segurança nacional do Presidente dos EUA deixou um alerta, esta quinta-feira, sobre o facto de o exército ucraniano ter de racionar munições ou estar mesmo a ficar mesmo sem projéteis na frente de combate.

“A cada dia que passa, o custo da inação dos EUA aumenta para os corajosos ucranianos na linha da frente”, sublinhou Jake Sullivan, apelando ao Congresso dos EUA para aprovar rapidamente um novo pacote de ajuda para a Ucrânia.

Os ucranianos “encontrar-se-ão numa posição mais fraca se não receberem as munições, os sistemas de defesa aérea e outros equipamentos de que necessitam”, acrescentou o conselheiro de Joe Biden.

Recorde-se que o líder republicano da Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso norte-americano) recusou-se na terça-feira a submeter a votação um projeto de lei de ajuda americana à Ucrânia que acabava de ser aprovado pelo Senado (câmara alta).

A ajuda prevê 95 mil milhões de dólares, 88,5 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual, dos quais 56 mil milhões de euros são destinados à Ucrânia, 13 mil milhões de euros para Israel, bem como fundos para Taiwan, a ajuda norte-americana ao Exército ucraniano, interrompida desde o final de dezembro.

Este bloqueio resulta de um impasse entre o atual Presidente norte-americano Joe Biden e o seu antecessor republicano Donald Trump, ambos candidatos às eleições presidenciais de novembro.

“Eu digo aos republicanos da Câmara: vocês devem escolher. Vocês defenderão a liberdade ou ficarão do lado do terror e da tirania?”, questionou Joe Biden na terça-feira.