Dados da Fenprof indicam, que mais de 40.000 alunos continuam sem professor a, pelo menos, uma disciplina. O sindicato alerta para as desigualdades que este aspeto pode ter em alunos que irão realizar exames.
As contas da entidade sindical, que têm por base os horários por preencher, lançados pelas escolas na semana passada, precisam que há 42.000 mil alunos sem professor a, pelo menos, uma disciplina.
As disciplinas com maior falta de docentes são Educação Especial, Português, Inglês, Geografia e Matemática.
A Fenprof prevê que esta situação possa piorar, visto que há alunos que, em três meses, irão realizar exames e as desigualdades serão inevitáveis. O sindicato sublinha, em tempo de eleições, que se valorize e se atraiam docentes para a profissão que se encontra em défice.
O distrito com mais alunos, sem docentes, é Lisboa, seguido de Setúbal, Faro, Porto, Santarém e Leiria.
No primeiro trimestre de 2024 aposentaram-se 1.048 professores, o que obrigou as escolas, para fazer face a estas saídas, a contratar mais de 3.100 professores sem profissionalização, que, de acordo com a Fenprof, é o número mais elevado deste milénio.