Para a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), o conjunto dos resultados eleitorais conhecidos este domingo “cria condições para o desenvolvimento do mundo agroflorestal e agroalimentar” e, ao mesmo tempo, “apela a que os partidos mais votados pelos portugueses traduzam na prática, no Parlamento ou no Governo, os seus compromissos eleitorais”.
A CAP defende ainda que o novo Governo deve ter um ministro da Agricultura e das Florestas forte, “tecnicamente preparado e politicamente influente, capaz de levar para a mesa do Conselho de Ministros os temas da Agricultura, da Floresta e da Água de forma transversal; e de garantir a defesa do Mundo Rural, conferindo-lhe o peso que merece enquanto fator de coesão territorial e de desenvolvimento económico para o país”, tal como tinha sido defendido pelo secretário-geral, em entrevista ao SOL.
E defende que “as questões partidárias devem ser tratadas pelos partidos, este é o momento de estes assumirem as respetivas responsabilidades permitindo a governabilidade do país”, acrescentando que “as condições de estabilidade devem ser procuradas em diálogo, com sentido de responsabilidade e atendendo ao interesse nacional”.