Outros Óscares

Os prémios mais esperados da sétima arte decorreram sem surpresas. Sobram as estatuetas douradas da semana.

1.Óscar Melhor Argumento Original) A madrugada da última segunda-feira também estava reservada para a indústria cinematográfica, mas as eleições legislativas provaram estar à altura de um verdadeiro filme de Hollywood: seis horas depois do fecho das urnas, o grande vencedor da noite ficou em 3o e o suposto derrotado ainda pode conseguir alcançar a maior percentagem de votos.

Espera-se agora a 2a parte desta longa-metragem, que chega aos ecrãs das salas de estar portuguesas no dia 20 de março.

2. Óscar Melhor Ator Principal) Jorge Jesus entrou para o Guinness depois de ter estabelecido um novo recorde com o Al Hilal. A equipa saudita atingiu a 28a vitória consecutiva – bateu por 2-0 o Al Ittihad e apurou-se para as meias-finais da Liga dos Campeões asiática – e fixou um novo máximo na história do futebol mundial. Independentemente dos clubes (ou campeonatos), o treinador português de 69 anos mantém-se como protagonista.

3. Óscar Melhor Música) João Batista Coelho. O nome pode dizer pouco, já que ficou reconhecido pelo seu nome artístico, Slow J . Nascido em Setúbal, o rapper português de 31 anos conseguiu um feito notável após esgotar duas noites seguidas no MEO Arena, o maior palco do país (páginas 12-15). 

4. Óscar Melhor Fotografia) Kate Middleton aproveitou o Dia da Mãe no Reino Unido para tentar silenciar as teorias da conspiração sobre o seu estado de saúde. Mas a fotografia que publicou no Instagram foi denunciada por ter sido manipulada. E a princesa desculpou-se: «Como muitos fotógrafos amadores, ocasionalmente faço experiências com edição». Noutra ocasião provavelmente ninguém contestaria a prática tão comum nas redes sociais, mas a eventual crise na monarquia britânica parece confirmar que esta também é, afinal, uma “casa real”, leia-se, como tantas outras…

5. Óscar Animação) Akira Toriyama tornou-se um dos nomes mais comentados das redes sociais na última semana. O criador de Dragon Ball faleceu aos 68 anos, mas o seu génio fica eternizado na criação da banda desenhada japonesa que chegou aos quatros cantos do mundo através de séries ou desenhos animados – em Portugal, o fenómeno Son Goku começou na segunda metade da década de 1990.