O primeiro-ministro cessante disse, esta sexta-feira, que deixava, ao fim de oito anos, o Conselho Europeu “com orgulho” pela evolução orçamental de Portugal e pela sua estabilidade política.
“Devo confessar, com alguma modéstia, que saio até com algum orgulho, a tentar relembrar como tudo começou há oito anos, com muito ceticismo sobre a possibilidade de conseguirmos cumprir as regras europeias” para prosseguir “a prioridade” de poder “virar a página da austeridade”, afirmou António Costa.
“É uma trajetória que o país poderá seguir tranquilamente rumo às medidas que estão fixadas e no calendário que está fixado”, acrescentou.
Para António Costa, Portugal foi “ao longo destes oito anos, um dos países mais estáveis” politicamente. “Poucos colegas meus permanecem no Conselho [Europeu]”, sublinhou.