Marcelo defende que sem estatuto condigno para militares “não há forças armadas fortes”

O chefe de Estado falava à margem das cerimónias comemorativas do 106.º aniversário da Batalha de La Lys e do Dia do Combatente.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu, este domingo, um estatuto condigno para os militares, sem os quais “não há forças armadas”, e considerou que não se pode desbaratar o momento irrepetível na História.

O chefe de Estado referiu que: “(…) Forças Armadas fortes são navios, aviões e blindados, mas são, sobretudo, quem os navega, os pilota e os conduz e que, ou têm estatuto condigno para serem militares e se manterem militares, ou, uma vez mais, se pode desbaratar um momento irrepetível na nossa História, tal como se não deve desbaratar o momento irrepetível de cumprir aquilo que está por cumprir no Estatuto do Antigo Combatente”.

Marcelo Rebelo de Sousa, falava à margem das cerimónias comemorativas do 106.º aniversário da Batalha de La Lys e do Dia do Combatente, na Batalha, no distrito de Leiria.

O presidente, na cerimónia onde esteve presente, o ministro da Defesa, Nuno Melo, referiu que “é tão simples perceber isto aqui, junto ao mosteiro da luta pela soberania pátria, que importa não desperdiçar mais tempo a descobrir o que deveria representar, há muito, uma evidência”.