Ativistas do Climáximo começam a ser julgados por corte de estrada

Os membros do grupo, com idades entre 20 e 58 anos, e com audiências marcadas até quarta-feira no Campus de Justiça,  podem arriscar penas superiores a um ano de prisão.  

Onze ativistas do grupo Climáximo começam, esta segunda-feira, a serem julgados em Lisboa pelo bloqueio da Avenida Engenheiro Duarte Pacheco, ação que decorreu em dezembro de 2023. Os ambientalistas estão acusados de “desobediência civil” e “interrupção das comunicações”. 

Os membros do grupo, com idades entre 20 e 58 anos, e com audiências marcadas até quarta-feira no Campus de Justiça,  podem arriscar penas superiores a um ano de prisão.  

À lusa, Matilde Alvim., ativista do Climáximo, disse que, para os dias de julgamento, estão a ser organizadas “atividades de solidariedade e resistência” junto do tribunal. 

“Não podemos normalizar a violência extrema que é a crise climática. A seca no Algarve, os milhões de pessoas atualmente deslocadas, e os milhares de mortes devido à crise climática. Sabemos que os governos e as empresas continuam os seus planos de destruição. Delegar-lhes a responsabilidade de travar a crise climática é o mesmo que esperar que o ditador ponha fim à ditadura”, alertou o movimento.