O Chega propõe que os rendimentos até mil euros fiquem isentos de IRS e que haja um “reajuste dos escalões” para beneficiar quem aufere até dois mil euros.
“A proposta que hoje apresentamos estabelece uma isenção até aos mil euros de rendimento e permite que os escalões mais beneficiados sejam precisamente aqueles em que se ganha mil euros ou 1500 euros”, anunciou esta segunda-feira o presidente do partido.
André Ventura apresentou, em conferência de imprensa na sede nacional do partido, em Lisboa, a sua proposta relativa ao IRS que indicou já ter sido entregue na Assembleia da República. “Com um limiar de isenção nos mil euros, todos os escalões beneficiarão de uma redução”, indicou, referindo tratar-se “um imposto progressivo no seu escalonamento”.
O líder do Chega, citado pela agência Lusa, explicou que na proposta “mantém-se o número de escalões, mudam é os limiares”. Ventura apontou que “há um reajuste dos escalões” e estimou que o custo da proposta seria de “1.175 milhões de euros”.
O presidente do Chega defendeu que “a proposta assim construída é moralmente correta”, e “acaba por beneficiar também quem ganha mais, mas beneficia muito mais quem ganha menos ou quem está na escala intermédia”.
