O primeiro-ministro defendeu, esta quinta-feira, que os órgãos de comunicação social têm “grande responsabilidade” no combate “ao extremismo, ao populismo excessivo, à desinformação”.
“Quando os órgãos de comunicação social ditos tradicionais vão atrás das agendas daqueles que querem minar, seja através das ‘fake news’ seja de mecanismos mais sofisticados, vão atrás dessas agendas ou alimentam essas agendas estão indiretamente a contribuir para obter os resultados que aqueles outros querem obter”, disse Luís Montenegro.
O primeiro-ministro falava na conferência “Europa, que futuro?”, que integra o ciclo de “Conferências da RTP/ Sociedade Civil”, que decorre hoje no Centro Cultural de Belém, e assinala o Dia da Europa.
O chefe do Executivo acrescentou que um dos grandes desafios dos próximos anos é o combate à “interferência externa nos processos democráticos da União Europeia”, acrescentando que a comunicação social “têm uma grande responsabilidade” no “combate político ao extremismo, ao populismo excessivo, no combate à desinformação” e na salvaguarda “de uma informação que proteja o interesse público”.