A justiça espanhola decidiu, esta quarta-feira, avançar com investigação à mulher do primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, rejeitando assim um parecer do Ministério Público (MP) que defendia o arquivamento de uma denúncia contra Begoña Gómez sobre suspeitas de tráfico de influências.
Os magistrados, do tribunal de Madrid, encarregues pelo caso, citados pelos media espanhóis, entendem que a denúncia contém “indícios objetivos” de que pode ter sido cometido um crime, o que “legitima uma investigação”.
Na denúncia, que foi apresentada contra a mulher do primeiro-ministro espanhol, por um associação conotada com a extrema-direita, encontravam-se em ligações Begoña Gómez a empresas privadas, que receberam apoios públicos durante a crise da pandemia de covid-19 ou assinaram contratos com o Estado quando o marido era já primeiro-ministro.