Francisco Carvalho anunciou a sua candidatura ao PSD Porto e “critica a atual situação do PSD Porto, caracterizada por falta de debate político, instrumentalização das bases e distanciamento dos portuenses. O objetivo desta candidatura é, por isso, relançar as bases de um PSD forte e independente, focado no trabalho de base e na mobilização dos militantes, defendendo a credibilidade, independência material e a mobilização pelo mérito, colocando os interesses da sociedade portuense em primeiro lugar”.
Francisco Carvalho propõe um debate aprofundado sobre os principais temas que afetam o Porto, incluindo o trânsito e a mobilidade, a segurança, urbanismo, coesão social e cultura. E a candidatura quer construir propostas sólidas para a cidade, baseadas na experiência e mérito dos conhecedores das matérias, com uma visão de 10 anos.
Em matéria de mobilidade sugere a implementação de uma rede de transportes públicos, com uma malha mais fina de autocarros e shuttles, com vias dedicadas e elevada frequência, estudar a possibilidade de enterrar algumas vias, por forma a descongestionar o trânsito. Por exemplo ruas e vias que cruzam a circunvalação, tornando esta numa 2ª VCI arborizada. Estudar os custos – benefícios e viabilidade de enterrar um ou dois troços da VCI, reformular as ciclovias com vista à criação de uma rede articulada e procurando sempre minimizar o seu impacto no trânsito automóvel, criando assim ciclovias seguras e funcionais, entre outras medidas.
Já ao nível da segurança propõe o aumento da presença de agentes e patrulhamento das ruas., incluindo o reforço das competências da Polícia Municipal, fazer pressão para a reabertura de esquadras de proximidade encerradas nos últimos anos, etc.
Quanto ao urbanismo quer promover uma revisão do PDM de modo a implementar regras urbanísticas, e arquitetónicas, que impeçam a atual descaracterização da cidade, apoiando paralelamente o desenvolvimento do mercado imobiliário, especialmente da habitação acessível, assim como a promoção e defesa firme dos Pprques e manchas verdes da cidade.
A candidatura propõe ainda a criação de um “Concelho Consultivo Independente CCI25”, composto por nomes de referência e independentes, de modo a pensar, unir e propor candidatos à Câmara Municipal e às juntas de freguesia, visando um processo claro e transparente de escolha de lideranças, livre de vícios político-partidários e económicos