A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) apelou este sábado aos clínicos para não fazerem mais do que as 150 horas extraordinárias anuais ou as 250 caso estejam em exclusividade
“Desde já, apelamos à questão da colocação das minutas para os médicos não fazerem mais do que as 150 horas a que estão obrigados por ano, ou 250 horas, caso estejam no regime de dedicação plena”, afirmou a presidente da Fnam.
Joana Bordalo e Sá falava no final do Conselho Nacional da Fnam, que decorreu em Coimbra, para avaliar a disponibilidade negocial do Ministério da Saúde e decidir as formas de luta necessárias, nomeadamente o reforço do movimento dos médicos que se recusam ultrapassar o limite legal das horas suplementares.
“Discutimos os vários tópicos e decidimos a nossa estratégia. Acima de tudo, reiteramos as soluções que já tínhamos entregue ao Ministério da Saúde, como sendo os pontos principais para conseguirmos fixar médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, disse a presidente da Fnam, citada pela agência Lusa.
Joana Bordalo e Sá sublinhou que a Fnam entende que as soluções que tem vindo a defender “são as únicas capazes de fixar médicos no SNS, que quer que seja público e universal e que consiga garantir cuidados a toda a população”.