A ministra da Administração Interna diz ter “tolerância zero” com movimentos radicais e que se está a apostar na formação para “tirar a fruta podre” das forças de segurança.
“Os polícias são cidadãos, mas não são uns cidadãos quaisquer. São cidadãos que defendem a ordem pública, defendem o cidadão. São um dos pilares da democracia e do Estado de Direito e não é admissível que haja movimentos radicais dentro das forças de segurança”, afirma Margarida Blasco, numa entrevista divulgada esta quinta-feira ao Diário Notícias e à rádio TSF.
A governante frisa que nem a ministra, nem o Governo, nem as direções nacionais, nem os comandos pactuam com movimentos radicais, e frisa que estes movimentos “vão desaparecer rapidamente”, pois está a ser dada formação que vai “retirar a fruta podre do grande cesto que são as forças de segurança”.
“Desculpem esta imagem, mas é para filtrar”, acrescenta.
“Num universo de 45.000 polícias, as principais organizações sindicais vieram a terreiro dizer que não se sentiam vinculadas, que não queriam ser instrumentalizadas”, lembrou a governante.