Faturação da Century 21 Portugal cresce 17%

Nos primeiros seis meses do ano, imobiliária registou faturação superior a 48 milhões de euros.

A faturação da Century 21 Portugal registou, nos primeiros seis meses do ano, em termos homólogos, um crescimento de 10% no primeiro trimestre do ano (21,503,241 euros) e de 24% no segundo (27,093,813 euros). “Estes são indicadores positivos que continuam a contrariar as perspetivas iniciais de resistência nas transações imobiliárias que marcaram o arranque do ano e confirmam o otimismo que se viveu no primeiro quadrimestre, com a economia portuguesa e o mercado imobiliário a darem uma boa resposta”, diz a imobiliária em comunicado.

O crescimento da faturação foi acompanhado por uma subida também no volume de vendas no primeiro semestre, agora nos 1767 milhões de euros, em linha com o total de 8830 transações de vendas da Century 21 Portugal.

Além do aumento no total de transações de vendas, também o total de arrendamentos aumentou, em termos homólogos, 10% no primeiro trimestre (1256) e 13% no segundo (1291).

“Podemos destacar a alteração de tendência do primeiro para o segundo trimestre. Os dados do INE foram de quebra nas transações superior a 4% (-4%), mas a Century 21 Portugal conseguiu manter o nível de 2023, com uma variação positiva de 1% no primeiro trimestre e 9% no segundo, fazendo o esforço de identificar imóveis mais ajustados ao poder de compra dos portugueses, reduzindo o valor médio de transação. Uma estratégia que permitiu aumentar as transações em 5% no semestre”, destaca Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal.

A Century 21 acrescenta que 71% das vendas foram feitas com clientes nacionais. No entanto, Portugal continuou também a destacar-se no mercado internacional, “com um desempenho que prova que já conseguiu conquistar o seu espaço além-fronteiras, através da sua resiliência e atratividade. EUA, França, Reino Unido, Alemanha e Holanda estão no topo dos países que lideram as compras”.

A Century 21 revela ainda que, no período em análise,”percebe-se ainda que 2024 arrancou com uma clara demonstração do impacto da limitação do poder de compra dos portugueses, com as famílias a rever os seus critérios de seleção de casa, abdicando do tamanho (casas mais pequenas), selecionando diferentes zonas da cidade ou outras localidades nas periferias. Como consequência, o preço médio de venda no primeiro semestre foi de 190,429 euros, menos 4% do que no período homólogo”.

 Olhando para os primeiros três meses do ano, já tinha “ficado claro que a elasticidade da procura nacional tinha chegado ao seu limite e o poder de compra começava a limitar as escolhas dos portugueses, que passaram a ter de optar por casas menores, nas zonas periféricas do centro e nas zonas suburbanas”.

“Portugal foi o 7.º país que registou a maior subida homóloga dos preços das casas à venda no início de 2024, segundo o Eurostat. Contudo, os dados mostram uma desaceleração dessa subida em Portugal. A falta de oferta nas principais áreas metropolitanas e o movimento das famílias entre concelhos está a sustentar estas subidas de preços. No entanto, e como demonstram os nossos resultados, com a diminuição do valor médio de transação, a elasticidade da procura nacional parece estar no seu limite”, evidencia Ricardo Sousa.