Quais são as recordações mais fortes que tem das férias com os seus pais?
As recordações mais fortes são a convivência que tínhamos, o estarmos juntos, as idas à praia e as refeições que fazíamos em família e com amigos, o que acontecia quase sempre no Algarve.
Voltou ou volta com frequência ao seu lugar de férias de criança?
Sim, vou lá com frequência. É um local do qual tenho muitas recordações e que agora frequento no Verão, com a minha família, construindo também as nossas próprias recordações.
Mantém amizades com os ‘vizinhos’ de praia?
Ao longo dos anos os ‘vizinhos’ de praia da minha infância foram mudando e poucos são aqueles que ainda hoje por lá encontro.
Qual foi o primeiro livro que se recorda de ter lido e qual a marcou mais?
Aqui não vou ser muito original, porque o primeiro livro que me lembro de ter lido foi O Principezinho. Quando o li pela primeira vez foi ainda numa perspetiva muito infantil. Mais tarde, já adulta, voltei a lê-lo e nessa fase já o vi de forma diferente, percebendo as suas lições. É um livro que admiro.
Que música associa ao verão?
Não tenho uma música específica que possa dizer que associe ao Verão, até porque, muitas vezes, temos músicas que são lançadas num determinado ano e consideradas a música desse Verão. Mas, o tipo de música que associo a esta época são músicas ritmadas, alegres, sobretudo as latinas, e que nos levem a dar um pezinho de dança.
Qual é para si o ideal de férias?
Eu gosto muito de praia e guardo sempre uns dias de férias para a poder desfrutar, mas há outros destinos que também gosto, por vezes até pouco turísticos. O ideal mesmo é poder variar e conhecer o maravilhoso e diversificado país que temos e que pode ser usufruído durante todo o ano. No estrangeiro costumo privilegiar destinos com história e cultura, mas também destinos de praia.
Que hobbies não dispensa em férias? E restaurante?
Um dos hobbies que tenho durante as férias é por a leitura em dia. Por força das minhas obrigações profissionais leio muito, mas sobra-me pouco tempo para a dita leitura de lazer. Quanto a restaurantes, dada a reconhecida qualidade e excelência da nossa restauração, não me é fácil eleger um em particular.
Qual foi a pior experiência de férias que teve?
Foi precisamente há um ano. Fui para Punta Cana, destino onde ia com alguma frequência e acabei por ter a pior experiência de férias, até à data. O problema surgiu logo no voo. Calculo que tenha sido aí que o meu marido contraiu covid, o que fez com que passasse as férias doente e acabasse por transmitir ao meu filho. Ou seja, quando um estava a melhorar, começou o outro a adoecer, o que acabou decorrer em quase todo o período de férias. Como se não fosse suficiente, fomos presenteados por condições meteorológicas ‘extraordinárias’. Apanhados por um furacão, veio a chuva, o vento e foi-se a energia e a água. O mar ficou impenetrável tal a quantidade de sargaço. Diria… mau demais!
Praia ou campo? Portugal ou estrangeiro?
Gosto das duas, praia e campo, cada uma à sua maneira, mas se tiver de eleger um destino para o período de férias grandes, será sem dúvida a praia, de preferência no nosso país, que tem das melhores praias do mundo.
O que a chateia mais na praia?
O que me chateia mais na praia é o pouco civismo por parte de algumas pessoas, que entendem a praia como um local onde não há quaisquer regras e onde podem fazer o que lhes apetece, incomodar quem quer que seja, num total desrespeito pelos demais.
Quais são as suas praias preferidas?
As minhas praias preferidas são aquelas com água cristalina a temperatura mais amena, onde só ouvimos o barulho do mar e pouco mais e quando andamos um pouco deparamo-nos com a esplanada de um restaurante de praia, com uma excelente gastronomia. Costumo frequentar as praias do Algarve, perto de Albufeira, mas, felizmente, este cenário é frequente no nosso país, de norte a sul, nos nossos 800 km de costa, sem esquecer os Açores e a Madeira, que também são ótimos destinos de férias.
Quem mandava dar um mergulho para refrescar ideias?
Penso que muitos de nós estamos a precisar de um mergulho para refrescar ideias. Sinto que as pessoas, ao contrário do que era expectável, estão a tornar-se mais egoístas e menos solidárias. O mundo todo está demasiado ‘quente’ e a precisar de refrescar ideias.
Cerveja, vinho, sangrias ou água?
Sou mais pessoa de água, naturalmente, mas também gosto de vinho, de preferência branco e bem fresco. Quando estou com amigos, em convívio, também não digo não a uma boa sangria, que pode ser de vinho, de espumante ou de cerveja!
Faz ginásio/pratica desporto durante as férias?
Sempre. Mesmo em férias tento manter algumas rotinas de exercício. Ginásio sempre que é possível, passeios na praia ou pequenas corridas matinais. Mesmo em férias não sou muito adepta do dolce far niente e tento manter-me ativa.
Durante as férias passa mais tempo a atualizar as redes sociais ou aproveita para se desligar desse mundo? Desliga-se da atualidade nacional e internacional?
Por incrível que pareça, devo ser das poucas pessoas que não tem redes sociais, exceto para uso profissional, por isso acabo por não estar ligada a esse mundo. Mas não significa que me desligue. Apesar de estar em férias, por imperativos profissionais, mas também porque gosto de me manter informada, acompanho permanentemente o que se está a passar na atualidade nacional e internacional.
Chega-lhe uma semana de férias, 15 dias ou não prescinde de um mês seguido?
Normalmente tento tirar 15 dias seguidos para recuperar energias, apesar de não conseguir desligar do mundo do trabalho. Por motivos profissionais é difícil usufruir mais do que duas semanas e nunca estive um mês seguido em férias, nem sei o que isso é.
Qual o seu maior vício em férias?
Não sou, de todo, uma pessoa de vícios e os que tenho considero-os saudáveis. Conviver, dormir bem, comer bem, ler um livro e fazer algum exercício, são estes os meus vícios em férias.
Que talento pagaria para ter?
Gostava de ter o dom da ubiquidade. As solicitações são tantas que me dava um jeito imenso poder estar em todo o lado ao mesmo tempo, mas, infelizmente, tal só está ao alcance de uma entidade. Por vezes ser invisível também era coisa que não me desagradava.
Qual o político que mais admira ou admirou?
Mário Soares, uma das figuras incontornáveis da democracia portuguesa, esteve em todos os momentos-chave da construção de um Portugal moderno e democrático. Sá Carneiro, um líder que encorajava os seus apoiantes como poucos o fizeram. Como tem sido afirmado, foi um dos grandes baluartes da democracia portuguesa. Mahatma Gandhi não foi apenas um dos maiores líderes da Índia. Foi um bom exemplo de líder mundial, que usou meios pacíficos para se opor aos adversários, a fim de obter igualdade e completa independência. Margaret Thatcher, a primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro nas democracias ocidentais. Nelson Mandela, símbolo de paz e liberdade. Churchill um grande estratega e ‘animal político’.
Com quem não se quer cruzar de todo?
Com gente maldisposta. Já temos tantas preocupações que precisamos de gente alegre e bem-disposta.