Greve da AIMA vai prejudicar processos internos mas não o atendimento aos utentes

Inicia-se, esta quinta-feira, na Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), uma greve às horas extraordinárias.

Uma fonte do da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), revelou, esta quinta-feira, citada pela agência Lusa, que a greve que se inicia hoje na Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), deverá ter  impacto no trabalho interno e não na relação com os utentes

Artur Cerqueira, dirigente do orgão sindical, explicou que esta paralisação irá cessar no final no ano, mas “vai atrasar os processos”, dado que o trabalho extraordinário está “efetivamente a recair no ‘back office’ e não tanto no ‘front office’, porque o “front office tem um horário de funcionamento” para os clientes que não inclui essa horas extraordinárias.

O responsável disse também que “este pré-aviso de greve vem permitir que os trabalhadores, em bloco, não trabalhem além das 150 horas obrigatórias” para a função pública, num prazo até final do ano, e garantiu que esta convocatória constitui uma forma de responder ao excesso de trabalho imposto aos funcionários da AIMA.