O governo chinês publicou ontem (dia 29 de Agosto) um “livro branco” intitulado “Transição Energética da China”, em que, através de muitos dados e casos concretos, mostra “as conquistas do País nesta área na última década, bem como o seu importante contributo para o desenvolvimento verde global e a construção de um mundo mais limpo e mais belo”.
Ali se refere:
“Sendo o maior produtor e consumidor de energia do mundo, a China tem praticado ativamente o conceito de desenvolvimento verde, impulsionando o rápido crescimento das energias limpas. Nos últimos dez anos, mais da metade do aumento no consumo de eletricidade na China foi proveniente de fontes não poluentes. Aliás, mais de 40% das novas instalações anuais de energia renovável no mundo são provenientes da China”.
E acrescenta-se:
“A China reduziu os custos globais de transição energética e deu uma contribuição significativa para o desenvolvimento verde global e para o combate às mudanças climáticas. Atualmente, a China é o maior mercado de energia renovável e o maior fabricante mundial de equipamentos deste sector, produzindo aparelhos de energia renovável de alta qualidade, eficiência e boa relação custo-benefício, que oferecem mais opções aos consumidores estrangeiros e aliviam a pressão inflacionária mundial. Estatísticas mostram que, de 2014 a 2023, a participação do consumo global de energia não fóssil aumentou de 13,6% para 18,5%, sendo que a contribuição da China foi de 45,2%.
Paralelamente, a China continua a promover um alto nível de abertura ao exterior, criando oportunidades para aprofundar a cooperação internacional em energia limpa. O país também tem promovido a liberalização e a facilitação do comércio e investimento no setor de energia, permitindo que as empresas estrangeiras compartilhem melhor os benefícios da transição energética da China e impulsionando o desenvolvimento global verde e de baixo carbono”.
Analistas chineses afirmam, a este propósito:
“Graças à contínua inovação tecnológica, às cadeias completas da indústria e de suprimentos, à concorrência de mercado justa e ao vasto mercado doméstico, a China, enquanto acelera o desenvolvimento de suas próprias energias renováveis, também está a promover a transição energética global”.
E sublinham.
“Sendo o maior país em desenvolvimento do mundo, a China não só se comprometeu a alcançar o prazo mais curto da história mundial para passar do pico de carbono para a neutralidade carbónica, como também continuou a ajudar o mundo a reduzir as emissões e a promover um desenvolvimento energético global sustentável. Os dados mostram que, em 2023, as exportações chinesas de produtos de energia eólica e fotovoltaica ajudaram outros países a reduzir as emissões de dióxido de carbono em cerca de 810 milhões de toneladas”.