Centenas nos funerais de militares da GNR

O helicóptero de combate a incêndios florestais caiu no rio Douro na sexta-feira

Centenas de pessoas marcaram este domingo presença em Lamego nos funerais de dois dos cinco militares que morreram vítimas da queda de um helicóptero no rio Douro. Às cerimónias fúnebres juntaram-se altas figuras do Estado.

O Presidente da República, presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro e outros representantes políticos marcam presença na Igreja de Santa Cruz. Os políticos juntaram-se a centenas de pessoas que, dentro e fora do local de culto, quiseram prestar homenagem às vítimas mortais.

A Igreja de Santa Cruz esteve lotada, entre familiares e amigos dos dois militares da Guarda Nacional Republicana, GNR, que morreram na sequência da queda, na sexta-feira, de um helicóptero no rio Douro.

Na cerimónia religiosa, presidida pelo bispo de Lamego, António Couto, marcam também presença diversas entidades civis e militares, assim como representantes de partidos políticos, que se dirigiram de vários pontos do país para prestar homenagem.

No exterior da igreja, que é contígua ao quartel da Força de Operações Especiais (FOE), conhecidos por Rangers, sediados em Lamego, juntaram-se camaradas dos militares da UEPS (Unidade de Emergência Proteção e Socorro) e centenas de populares.

O helicóptero de combate a incêndios florestais caiu no rio Douro na sexta-feira, próximo da localidade de Samodães, Lamego, transportando um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressavam de um fogo no concelho de Baião.

O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros. Ainda na sexta-feira foram localizados os corpos de quatro militares da GNR. O quinto foi localizado no sábado à tarde, depois de intensas buscas no local. As causas do acidente ainda não são conhecidas.