Quais são as recordações mais fortes que tem das férias com os seus pais? As férias em família sempre foram momentos marcantes para mim. Recordo com saudade as viagens ao Baixo Alentejo, especialmente em Moura e Pias, locais que evocam as minhas raízes familiares. Além dessas, Monte Gordo foi um destino constante desde a minha infância. Cada um desses lugares traz lembranças calorosas e significativas, marcadas por momentos de alegria e união familiar.
Voltou ou volta com frequência ao seu lugar de férias de criança?
Tenho a felicidade de revisitar frequentemente os lugares das minhas férias de infância. A minha mulher é de Pias, assim como os meus sogros, o que nos leva a voltar regularmente. É com um sentimento especial que vejo minhas filhas a brincar nos mesmos locais onde eu brincava. Esses momentos são extremamente significativos para mim, pois o destino acaba a proporcionar-nos essa conexão entre gerações.
Tenho a felicidade de revisitar frequentemente os lugares das minhas férias de infância. A minha mulher é de Pias, assim como os meus sogros, o que nos leva a voltar regularmente. É com um sentimento especial que vejo minhas filhas a brincar nos mesmos locais onde eu brincava. Esses momentos são extremamente significativos para mim, pois o destino acaba a proporcionar-nos essa conexão entre gerações.
Mantém amizades com os ‘vizinhos’ de praia?
Não mantenho amizades com os vizinhos de praia. As interações são geralmente breves e circunstanciais, sem se transformarem em laços duradouros.
Qual foi o primeiro livro que se recorda de ter lido e qual o marcou mais?
Lembro-me vividamente de ler os livros do Tintim e ‘A Aventura dos Cinco’. Essas obras marcaram profundamente a minha juventude. Passava as férias no monte do meu avô, onde não havia luz nem televisão, e os livros tornavam-se a minha principal forma de entretenimento. Essas histórias de aventura e mistério alimentaram a minha imaginação durante aqueles dias tranquilos.
Que música associa ao verão?
A música que mais associo ao verão é a da série Verão Azul. Essa melodia traz de volta memórias nostálgicas das férias da minha juventude. Atualmente, músicas mais animadas e populares também evocam o espírito do verão.
Qual é para si o ideal de férias?
O ideal de férias para mim é um equilíbrio perfeito entre descanso e atividades descontraídas.
Que hobbies não dispensa em férias? E restaurante?
Durante as férias o que não dispenso uma boa refeição. Adoro desfrutar da gastronomia local e levar minha família para almoçar. Além disso, o tempo com minhas filhas é precioso, aproveitando cada momento juntos.
Qual foi a pior experiência de férias que teve?
Quando era miúdo, tivemos uma má experiência nas férias. Alugamos uma casa no meio do nada, no Algarve. E na altura lembro-me que não foi nada divertido porque foi quando os irmãos Cavaco fugiram da prisão. Na mesma noite, roubaram o carro do meu pai, uma Renault 4L e nós associámos o roubo aos irmãos Cavaco. Lembro-me do meu pai e meu tio a passarem a noite de guarda com paus por causa do medo, porque na altura até a televisão avisou que eles estavam soltos, que tinham fugido e portanto foi uma experiência que me marcou negativamente.
Praia ou campo? Portugal ou estrangeiro?
Gosto tanto da praia quanto do campo e acho que é possível conciliar ambos. Prefiro férias em Portugal devido às muitas especificidades e belezas naturais do nosso país, que muitos portugueses ainda não conhecem. O nosso país oferece uma riqueza cultural e paisagística inigualável.
O que o chateia mais na praia?
O que mais me ‘incomoda’ na praia são os constantes vendedores de bolas de Berlim, acabam sempre a interromper alguns momentos de descanso porque a verdade é que são uma grande tentação à qual nem eu nem a minha filha conseguimos resistir.
Quais são as suas praias preferidas?
A minha praia preferida é Monte Gordo. Sempre frequentei esta praia desde a infância e ela oferece excelentes condições para as crianças, o que a torna um local especial para a nossa família.
Quem mandava dar um mergulho para refrescar ideias?
Luís Montenegro. Porque tem que perceber que tem os mesmos deputados do PS e que só teve mais 50 e tal mil votos nas legislativas e que perdeu as Europeias quer em votos quer em mandatos. Logo, se não quer ficar refém do Chega, a única hipótese de se manter como PM é apresentar um Orçamento de Estado que agrade ao PS. As coisas são como são.
Cerveja, vinho, sangrias ou água?
Durante o verão, prefiro beber bastante água para me manter hidratado, mas também não dispenso uma imperial. Durante o resto do ano, gosto de apreciar um bom vinho branco de Bucelas.
Faz ginásio/pratica desporto durante as férias?
Não costumo praticar desporto durante as férias. Prefiro relaxar e descansar. Quando era mais jovem fazia caminhadas na praia, mas hoje em dia aproveito esse tempo para repor energias e relaxar.
Durante as férias passa mais tempo a atualizar as redes sociais ou aproveita para se desligar desse mundo? Desliga-se da atualidade nacional e internacional?
Como presidente de Câmara, é difícil desligar-me completamente das redes sociais e da atualidade. Tento focar mais na minha família durante as férias, mas é impossível desconectar-me totalmente das minhas responsabilidades.
Chega-lhe uma semana de férias, 15 dias ou não prescinde de um mês seguido?
A duração ideal das férias para mim é de quinze dias. Uma semana não é suficiente para descansar completamente, enquanto quinze dias permitem repor energias, renovar vontades e refrescar ideias.
Qual o seu maior vício em férias?
O meu maior vício em férias é a alimentação. Adoro experimentar as diversas ofertas gastronómicas do país e saborear pratos típicos da região onde estou.
Que talento pagaria para ter?
O dom de fazer acelerar as burocracias que fazem com que um autarca perca demasiado tempo em papeladas, em vez de estar efetivamente a produzir obra e a ouvir as pessoas nas ruas.
Qual o político que mais admira ou admirou?
Admiro os autarcas em geral, pois acredito que são os políticos que mais contribuem para o bem-estar dos cidadãos. Admiro António Costa pela sua visão política e papel importante durante a pandemia e em termos de figuras históricas tenho grande admiração por Mário Soares, Álvaro Cunhal e Sá Carneiro, pela sua relevância na criação e consolidação da democracia em Portugal.
Com quem não se quer cruzar de todo?
Não tenho receio de me cruzar com ninguém, presumo é que algumas pessoas menos cumpridoras dos seus deveres quererão evitar-me, nesta e em qualquer altura do ano.