O mundo inteiro no palco do MAAT

Destaque para Black Ancient Futures, uma mostra coletiva de obras de onze artistas africanos na diáspora, alguns dos quais nunca antes expostos em Portugal

O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), junto ao Tejo, acaba de inaugurar três exposições, com destaque para Black Ancient Futures, uma mostra coletiva de obras de onze artistas africanos na diáspora, alguns dos quais nunca antes expostos em Portugal. Os curadores Camila Maissune e João Pinharanda falam de «técnicas, disciplinas e linguagens diversas, combinando delirantes fantasias formais, cromáticas e sonoras, experiências matéricas, saltos temáticos e temporais, referências diretas a espiritualidades não-ocidentais com o uso ou evocação de tecnologias pós-industriais na criação de narrativas mágicas ou de ficção-científica».

Noutro espaço, exibem-se cerca de 200 fotografias de William Klein (1926-2022), norte-americano nascido em Paris, descrito como «um artista com uma independência feroz que, apesar de trabalhar no centro do mundo comercial, nunca deixou de se dedicar aos projetos artísticos que o apaixonavam».

Por fim, no Cinzeiro 8, apresentam-se obras inéditas da artista portuguesa Catarina Martins sob o título Inverted on Us.