A presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam) acusou, esta terça-feira, a ministra da Saúde de “falta de diálogo e de soluções”.
Em declarações aos jornalistas, no Porto, Joana Bordalo e Sá foi mais longe ao exigir “um ministro ou uma ministra que perceba de saúde e consiga servir o SNS”.
A líder sindical avisou que a greve dois dias, que começou hoje, irá causar “constrangimentos a nível dos vários serviços, sobretudo ao nível da atividade programada, seja a nível das consultas, nos centros de saúde, hospitais e também da cirurgia programada”.
Joana Bordalo e Sá não avançou com uma taxa de adesão, mas prevê que seja “forte”, tendo em conta a “desmotivação e a revolta que existe por parte dos médicos”.
“Isto é um transtorno enorme na vida dos doentes. No entanto, a única responsável aqui é a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, que nada fez para evitar esta situação”, acrescentou.