Mário Ramires deixou a direção deste jornal, após nove anos em que assumiu essa responsabilidade, não só no plano editorial mas também na esfera empresarial, como único acionista.
Foram tempos muito difíceis, mas durante os quais o Nascer do Sol se manteve como uma voz única na imprensa portuguesa, não se deixando envolver em estratégias políticas ou de grupo.
Pertencendo em 2006 ao núcleo fundador do jornal – com José António Saraiva, José António Lima e Vítor Rainho –, Ramires foi decisivo para a sua sobrevivência num período crítico.
Com esta mudança, inicia-se um novo ciclo em que a direção interina será assegurada pela equipa que acompanhava o diretor cessante, agora liderada por Vítor Rainho – que garantirá a continuidade do projeto e a feroz independência que animou os fundadores.