Remax regista movimento de 1,87 mil milhões de euros

Portugueses foram responsáveis por 78,2% das transações, seguindo-se as nacionalidades brasileira, angolana e norte-americana

A Remax registou no terceiro trimestre do ano um volume de preços de cerca de 1,87 mil milhões de euros, um incremento de 29,7%, quando comparado com igual período de 2023.

Assim, a empresa finaliza este período também com um aumento de 15,9% no volume de transações. Setembro foi o mês em destaque, o melhor do ano, até ao momento. “Num setor que continua a dar provas de dinamismo, a rede imobiliária cresce em vários indicadores de atividade, o que representa o seu melhor terceiro trimestre de sempre e o segundo melhor trimestre da sua história”, diz a imobiliária.

Numa análise às transações negociadas por concelho neste penúltimo trimestre do ano, Lisboa lidera o top 10 com 10,4% do total registado pela Remax. Seguem-se Sintra (5,6%), Cascais (3,2%), Oeiras (3%), Vila Nova de Gaia (2,6%), Almada e Braga (2,4% cada). Em 8ª, 9ª e 10ª posições estão, respetivamente, os concelhos de Loures, Amadora e Porto (2,2% cada).

A Remax diz que continuam a ser os portugueses quem mais está a adquirir ou a arrendar casa, com os investidores nacionais a serem responsáveis por 78,2% das transações neste período, um aumento de praticamente cinco pontos percentuais (p.p.) em relação a igual período do ano passado.

Entre os investidores estrangeiros, os brasileiros reforçaram a segunda posição daqueles que mais negoceiam em imobiliário – entre julho e setembro, as transações com cidadãos do país-irmão representaram 7%, a que se seguiram angolanos (1,8%) e norte-americanos (1,2%). Neste terceiro trimestre, os profissionais da imobiliária transacionaram com 88 nacionalidades estrangeiras.

“O mercado imobiliário encontra-se bastante dinâmico fruto de um aumento da procura, sobretudo nos últimos meses, por jovens que cumprem um conjunto de requisitos que lhes permite, entre outros benefícios, uma isenção do IMT. Adicionalmente, tem-se registado uma descida paulatina das taxas de juro sobre as novas operações de crédito à habitação, em paralelo com um aumento do volume de crédito concedido, estimulando ainda mais a procura.”, assinala Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal.

A responsável acrescenta que no que à rede Remax diz respeito, “o mercado nos dias de hoje tem proporcionado boas oportunidades de desenvolvimento e expansão, reforçando a liderança da nossa rede na mediação. Nesse sentido, prevemos um crescimento global não inferior a 15% ao fecho do ano, pelo que as perspetivas para o último trimestre do ano são bastante animadoras.”