INEM. Sete mortes por atrasos na linha 112

Os técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH) estão em greve desde 30 de outubro

Os atrasos no atendimento da linha 112 já provocaram pelo menos sete mortes durante o período de greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Os técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH) estão em greve desde 30 de outubro para pedir a revisão da carreira e melhores condições salariais, o que tem agravado os atrasos no atendimento telefónico. Luís Montenegro reconheceu, esta quinta-feira, a falta de 800 TEPH, mas o problema não é de hoje. Já em junho o presidente do INEM alertava para a falta de mais de 400 técnicos nos quadros e pedia mais orçamento para o Instituto.

Em setembro, mais uma vítima mortal por falta de atendimento. Um homem de 60 anos sentiu-se mal numa estação de serviço no Algarve e ficou cerca de uma hora à espera de assistência. Quando a equipa do INEM chegou ao local, já nada havia a fazer além de declarar o óbito. O INEM  admitiu que houve um atraso  no atendimento e abriu um inquérito.