Na sua intervenção Solene sobre 25 de Novembro, Inês Sousa Real, do PAN, começou por evocar Celeste Caeiro, a mulher que fez de Abril a “revolução dos cravos”, memória que se deve “perpetuar” na Assembleia da República (AR).
“Neste 25 de Novembro gostaria de lembrar que o PAN defendeu sempre que é a 25 Abril que deve haver a celebração de todos os momentos da revolução”, diz Inês de Sousa Real.
“Há 49 anos o país estava entricheirado, completamente dividido ao meio, e à beira da guerra civil. Hoje olhamos para esta sala e vemos novamente trincheiras erguidas, entre os que dizem que não traem Abril e os que usam Novembro. Hoje vemos novamente trincheiras fúteis que não dignificam a memória de Abril”, disse ainda a deputada única do PAN.
Por fim, o PAN apela ainda ao “bom senso” e à criação de “pontes”, elencando a defesa de causas humanistas, como os direitos das mulheres, dos animais e da comunidade LGBT.