Uma petição, com cerca de 11.000 assinaturas, foi esta quarta-feira entregue no parlamento, em defesa em defesa da integração dos trabalhadores das escolas numa carreira especial.
Em declarações à agência Lusa, Artur Sequeira, da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, referiu que se desconhece o número de trabalhadores nas escolas, mas que o reconhecimento de uma carreira específica para os trabalhadores não docentes implicaria também uma valorização salarial para estes funcionários.
“A maioria das pessoas ganha o salário base da Administração Pública. Levam para casa pouco mais de 700 euros por mês”, disse o dirigente sindical, acrescentando que a ação também pretende “denunciar a falta de negociação por parte do Ministério da Educação”, segundo a mesma fonte.
“Esta carreira é fundamental para segurar trabalhadores nas escolas. Só assim é que vão para uma função cientes de que é paga como deve ser e que é dignificada como deve ser”, disse ainda.