Janeiro – Marcelo Rebelo de Sousa recebe os partidos políticos da Madeira e tenta, sem sucesso, demover Miguel Albuquerque a ir de novo a votos. Sem alternativa convoca eleições para o último domingo de fevereiro.
Fevereiro – O projeto Ligue Antes, Salve Vidas, começou a produzir resultados e apesar de um inverno que trouxe muitas dores de cabeça à direção executiva do SNS, a ministra Ana Paula Martins começou a apresentar resultados.
Março – Luís Montenegro anuncia a primeira remodelação do Governo. À boleia das eleições autárquicas (Pedro Duarte sai de ministro da Presidência para se candidatar à Câmara do Porto), o chefe do Executivo aproveita para refrescar algumas pastas. A grande surpresa é que Margarida Blasco se mantém à frente do Ministério da Administração Interna.
Abril – Justificando a decisão com o mal-estar instalado entre Governo e Banco de Portugal, Mário Centeno anuncia estar de saída.
Maio – André Ventura anuncia o primeiro sindicato de direita em Portugal. O Solidariedade é uma nova confederação sindical ligada ao Chega.
Junho – António Vitorino assume a sua vontade de se candidatar à Presidência da República e apresenta-se com um conjunto vasto de apoios que ultrapassam as fronteiras do PS. O anúncio apanha de surpresa o líder socialista que se preparava para anunciar apoio a Mário Centeno, o ex-governador do Banco de Portugal que estará a preparar uma candidatura.
Julho – Marques Mendes anuncia candidatura a Belém. Luís Montenegro convoca um conselho nacional do PSD para anunciar o apoio fornal dos sociais-democratas. CDS e Iniciativa Liberal guardam para mais tarde uma decisão sobre o apoio a um candidato único à direita.
Agosto – Incidentes em Castelo Branco envolvendo comunidades imigrantes, voltam a levantar o debate da relação entre imigração e segurança. Confederações patronais juntam-se numa conferência de imprensa inédita, comprovando com factos e números que os imigrantes estão a salvar a economia.
Setembro – Gouveia e Melo anuncia que é candidato a Presidente da República e anuncia uma lista de apoios da sociedade civil que inclui autarcas, empresários e representantes sindicais. Nos bastidores fala-se num possível apoio de Ramalho Eanes.
Outubro – AD e PS voltam a ficar empatados na contagem final de votos nas eleições autárquicas. Nem nas capitais de distrito nenhum dos partidos consegue cantar vitória. Moedas mantém-se em Lisboa, mas o Porto regressou a mãos socialistas. O PS conquistou Coimbra e Setúbal, mas Braga, Viseu e Faro foram conquistadas por autarcas socialistas.
Novembro – Em negociações de última hora, Luís Montenegro consegue o apoio do Chega para aprovar o Orçamento, em troca o Governo aumenta o corte previsto no IRC e promete o regresso do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, com outro nome, mas como uma entidade autónoma da PSP.
Dezembro – Gouveia e Melo, Marques Mendes e António Vitorino empatados nas sondagens. Debate final no início de Janeiro é visto como determinante para saber quem vai passar à segunda volta.