O Sudão é um dos países mais pobres de África, que está na agenda internacional por vários motivos. Um deles diz respeito aos serviços de saúde básicos para mais de 8 milhões de pessoas vulneráveis em todo o país. Nesse sentido, o Banco Mundial, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) assinaram um acordo de 80 milhões de euros para reforçar o sistema de saúde neste país, que é extremamente deficitário.
O projeto de Assistência e Resposta à Saúde em Emergências no Sudão representa o compromisso da OMS para garantir que os sudaneses tenham acesso a serviços de saúde vitais, especialmente em tempos de crise. Este programa fornece medicamentos essenciais e serviços de nutrição materna, neonatal e infantil, vai combater a desnutrição grave e vão ser reforçadas as campanhas de vacinação.
De salientar que mais de 70% dos hospitais e instalações de saúde nas zonas em guerra foram danificados ou destruídos e o cenário é trágico. «Os sistemas que prestam serviços essenciais às crianças e famílias vulneráveis estão à beira do colapso», afirmou o representante da Unicef para o Sudão, Sheldon Yett. «Os parceiros vão investir na melhoria dos sistemas de vigilância das doenças, no equipamento dos centros de operações de emergência e na formação de equipas de resposta rápida, a fim de melhorar os sistemas de saúde e dar resposta às emergências nas comunidades vulneráveis», acrescentou.